A personalidade agressiva e conflituosa e os comportamentos suspeitos para com crianças conduziram a investigação da Polícia Judiciária ao imigrante cabo-verdiano, indiciado pelo rapto e morte de Maddie.
Os inspetores da PJ, que estudam o processo e levaram à sua recente reabertura, elaboraram um perfil do suspeito – que morreu em 2009, aos 40 anos – e concluíram que os traços apresentados davam mais força à possibilidade de ter sido o autor do crime. A Polícia Judiciária, de resto, tinha já feito o mesmo em 2007, na altura em que Robert Murat foi constituído arguido. O perfil foi elaborado com a ajuda de dois criminalistas britânicos e indicava que o luso-britânico podia ter sido o responsável pelo desaparecimento.