
Porto, 22 dez (Lusa) – O Partido Comunista Português (PCP) classificou hoje a decisão do Governo de colocar 697 trabalhadores da Segurança Social em regime de requalificação como um “gravíssimo retrocesso social”.
“Trata-se de uma situação dramática. Todos os trabalhadores que vão para a requalificação fazem falta, todos têm funções atribuídas e há alguns que já trabalham há 37 anos”, defendeu e deputado do PCP na Assembleia da República Jorge Machado, após uma reunião com trabalhadores do Centro Distrital do Porto que já foram informados de que iriam para a requalificação.
O deputado comunista apontou o exemplo do Centro António Cândido, um centro de acolhimento de crianças, no Porto, em que, dos 46 trabalhadores, “40 vão para a requalificação”, e denunciou aquilo que considerou ser um “gigantesco processo de transferência de equipamentos para instituições particulares de segurança social (IPSS) e misericórdias” e um “gravíssimo retrocesso social”.