Porto, 30 mar (Lusa) — O ex-candidato presidencial Paulo de Morais voltou hoje a classificar de “inadmissível” o sistema de “cartelização de venda de livros escolares” em Portugal, afirmando que irá continuar a denunciar esta situação “enquanto não for efetivamente resolvida”.
Paulo de Morais falava à Lusa a propósito da apresentação pela Porto Editora de uma queixa-crime contra si, alegando “prejuízo ao bom nome e reputação da empresa” ao associar a editora a corrupção e cartelização do mercado de manuais escolares.
Numa declaração escrita enviada à Lusa, o porta-voz da Porto Editora, Paulo Gonçalves, afirmou que “em causa estão as recorrentes declarações do ex-candidato à Presidência da República associando a editora a esquemas de corrupção envolvendo políticos e de cartelização do mercado de manuais escolares”.