

Líder do PSD, Passos Coelho, na convenção autárquica do PSD, em Vila Nova de Gaia
Passos Coelho acusou ontem a oposição de “esperteza saloia” na tentativa de ganhar votos ao PSD, criticando o PS por querer marcar a reabertura do Parlamento com a exigência de baixar os impostos.
Foi enquanto presidente do PSD que Pedro Passos Coelho encerrou a convenção autárquica do partido, que ontem decorreu em Vila Nova de Gaia. O primeiro-ministro disse que, infelizmente, há boas razões para que alguns analistas de mercado pensem que, no dia em que a troika sair de Portugal, “volta o desatino e a insustentabilidade”.
“Como é que o principal partido da oposição decidiu encarar a reabertura parlamentar agora em setembro? Dizendo: é preciso baixar os impostos”, criticou ainda Passos, perguntando: Como é que é possível “construir o futuro com demagogia desta maneira?”.
O endurecimento do discurso contra o PS, desta vez a propósito da lei de limitação de mandatos, marcou a intervenção do candidato do PSD à Câmara do Porto.
Luís Filipe Menezes chamou ao PS “o partido do oportunismo, do pequeno truque, da pequena manobra de bastidor que procura vantagem de imediato”.
Mais: “Este combate] também assentou muito nesta novela político jurídico-constitucional”.
Finalmente, o candidato do PSD à Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Seara, usou o mesmo tom, afirmando que “a vergonha a que o país assistiu da judicialização desta fase de pré-campanha autárquica é filha exclusiva de uma estratégia dos socialistas para tentarem evitar desastres através de golpes rasteiros de secretaria.”