

(FERNANDO VELUDO / LUSA)
O FC Porto cumpriu a obrigação e está na 4ª eliminatória da Taça de Portugal, com um triunfo sobre o Trofense, último classificado da II Liga, pela margem mínima.
Tal como o resultado, os dragões jogaram nos mínimos, sem particular entusiasmo, com uma circulação de bola muito denunciada a sem mudanças de velocidade. À falta de jogo coletivo, falou mais alto um bom momento individual de Silvestre Varela, que aos 25’ rodopiou e, de pé esquerdo, fez o resultado. O mérito do Trofense pode confundir-se com o demérito dos dragões no resultado magro. Acabou por ser ténue a linha que distinguiu as duas realidades: o FC Porto individualizou muito, pouco esticou o jogo pelas alas e teve um ponta de lança (Ghilas) muitas vezes desenquadrado do jogo e só com dois remates.
Apesar das oportunidades dadas a segundas escolhas, casos de Quintero, Ricardo, Carlos Eduardo (o mais constante), e Ghilas, o jogo de ontem não mostrou alternativas prontas ao onze habitual. O golo de Varela, um dos titulares, ilustrou isso mesmo, bem como as entradas de Alex Sandro e de Defour no segundo tempo. Fernando, que quase marcou no final, destacou-se.