

Foram ainda detidos, no âmbito de um inquérito à instituição bancária, um ex-membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro.
Apenas dois dias depois de o papa Francisco ter criado uma comissão para investigar o Instituto das Obras Religiosas, Banco do Vaticano um padre, com o título honorífico de monsenhor, foi ontem detido no âmbito de um inquérito da Procuradoria de Roma à instituição.
Além de monsenhor Nunzio Scarano, também foram detidos Giovanni Maria Zito, expulso há três meses dos ‘carabinieri’ e ex-membro dos serviços secretos italianos, e o intermediário financeiro Giovanni Carenzio, todos suspeitos de fraude e corrupção. O inquérito aos três suspeitos agora detidos refere-se à entrada ilegal em Itália de 20 milhões de euros, procedentes da Suíça. A avultada verba pertence, alegadamente, a amigos do padre Scarano e, mediante um acordo com um ex-agente secreto, que envolveu o pagamento de 400 mil euros, o dinheiro terá entrado em Itália a bordo de um avião privado.