OPÇÕES DE JORGE JESUS DIVIDEM BALNEÁRIO

FOTO: PEDRO SIMÕES
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A constituição da equipa na temporada 2013/14 tem provocado surpresa em alguns dos futebolistas mais experientes dos encarnados.
Jorge Jesus está sob fogo cerrado por parte de alguns dos jogadores do Benfica, que não entendem as escolhas que tem feito desde o início da temporada.
Um dos casos que os futebolistas mais experientes têm questionado é a aposta sistemática de Matic na posição 8, onde não consegue mostrar a qualidade que evidenciou em 2012/13, quando atuou à frente da defesa, na posição 6. O CM apurou que o próprio Matic está descontente, embora aceite que o lugar que ocupou na temporada passada está bem entregue a Fejsa. Fontes próximas do sérvio confidenciaram mesmo ao Correio da Manhã que a cotação do jogador está a baixar em flecha no mercado internacional. Lembram que o Benfica terá rejeitado uma proposta de 40 milhões de euros durante o defeso.
Outro caso tem a ver com Maxi Pereira, que não compreende as razões de ter sido preterido por André Almeida em alguns jogos, apesar de no último mês ter treinado com afinco. O uruguaio entende que já está na forma que o tornou titular indiscutível. Jesus também teve problemas com Enzo – chegou a pensar que era um dos jogadores que lhe “queriam fazer a cama”. Quando se apercebeu de que não, passou a falar mais com o argentino, que tem jogado no flanco direito com “muito empenho”, embora não tenha a influência da época passada, quando jogou no centro, atrás dos avançados.
Também Gaitán está descontente. Com a chegada do contingente de sérvios, sentiu que o treinador deixou de lhe dar a habitual atenção.
Por fim, Lima. O avançado sente que está a perder estatuto e que devia ter sido uma aposta firme como titular indiscutível, dado que Cardozo não esteve na pré-temporada. Perante tantos problemas, as fontes contactadas pelo CM frisaram que o jogo frente ao Estoril pode ser decisivo para a continuidade de Jesus, embora Luís Filipe Vieira o queira manter seja qual for o resultado. Uma derrota, porém, pode precipitar a saída do técnico, que ganha 4 milhões / ano e tem contrato até 2015.