ONU VAI AJUDAR VÍTIMAS DAS CHEIAS NOS BALCÃS

onuO secretário-geral da ONU, Ban ki-moon está preocupado com o impacto devastador das inundações nos Balcãs e ofereceu mais ajuda de emergência aos países afetados.
A ONU afirma que está pronta para mobilizar mais apoio humanitário se for necessário para aliviar a situação das populações da região.
As inundações são as piores dos últimos 100 anos e que já provocaram mais de 50 mortos, obrigando mais de 70.000 pessoas da Bósnia-Herzegovina, Sérvia e Croácia a deixarem as suas casas.
O Programa Alimentar Mundial iniciou as operações de emergência na zona afetada 36 horas depois do início das inundações com o envio de equipas para a Sérvia.
Com o apoio da Itália e da Noruega aviões transportaram para os locais afetados materiais como geradores, tanques de água e equipamentos para depurar a água.
À Bósnia já chegaram tendas e depuradores de água e em breve partirá um avião do Dubai, transportando alimentos.
A Sérvia declarou três dias de luto nacional, quando o balanço de vítimas das piores cheias de que há memória nos Balcãs se elevou para 49 e as autoridades sanitárias alertam para uma possível epidemia.
Mais de 1,6 milhões de pessoas foram afetadas quando o caudal do rio Sava e dos seus afluentes transbordou as margens, inundando dezenas de milhares de hectares de terrenos agrícolas e destruindo casas e edifícios.
Pelo menos 49 pessoas morreram até agora em consequência das piores cheias na Europa central em mais de um século.
As autoridades meteorológicas avisam que o nível das águas do Danúbio, o segundo mais longo rio da Europa, a seguir ao Volga, poderá subir na quarta-feira no ponto de confluência com o Sava na capital sérvia, Belgrado.
A Sérvia, que tem sido o país mais afetado pelas inundações, declarou três dias de luto pelas suas vítimas a partir desta quarta-feira.
Sarajevo também declarou um dia de luto pelos 25 mortos na Bósnia, enquanto milhares de voluntários trabalham no reforço dos diques ao longo do rio Sava.
Mais de 100.000 pessoas foram já retiradas das suas casas na Bósnia, no pior êxodo desde a guerra de 1992-95.