
Kinshasa, 26 ago (Lusa) — A Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco) anunciou que em setembro deixará de alimentar cerca de 7.000 ex-rebeldes congoleses e estrangeiros, explicando que tem falta de fundos e que Kinshasa deve assumir o encargo.
“A Monusco alimenta 6.800 ex-combatentes” em diferentes campos de desmobilização, essencialmente situados no leste e no oeste da RDC (República Democrática do Congo), e o custo desta ajuda ascende a “dois milhões de dólares (1,7 milhões de euros) por mês”, declarou Martin Kobler, chefe da Monusco, à agência France Presse.
“Estamos a falar com o governo para deixar de fornecer alimentação a 15 de setembro para os outros campos e a 30 de setembro ao de Kisangani (nordeste)” pois é preciso “transferir” esta responsabilidade para Kinshasa, adiantou.