O ministro da Saúde do Ontário diz que a província vai assegurar que os medicamentos para a morte medicamente assistida estarão disponíveis sem nenhum custo.
Eric Hoskins também diz que a província vai estabelecer um serviço de referência que vai ligar os médicos que não estão dispostos ou não têm a capacidade de providenciar a morte medicamente assistida com aqueles que estão dispostos a completar a consulta e avaliação de um paciente sobre o assunto.
Os seus comentários acontecem numa altura em que foi ultrapassado um prazo para o governo federal chegar a uma nova lei sobre a morte medicamente assistida.
A partir de hoje (ontem), a morte medicamente assistida é agora legal no Canadá, regida pelos critérios de elegibilidade estabelecidos na decisão do Supremo Tribunal do Canadá no ano passado, que derrubou a proibição da morte medicamente assistida como uma violação do direito à vida, liberdade e segurança da pessoa.
A primeira ministra do Ontário Kathleen Wynne, que falava aos repórteres durante uma conferência de imprensa relacionada com assuntos de trânsito, disse que aqueles que procuram uma morte assistida por médicos na província já não precisam de ir ao tribunal para obter a permissão.
Em vez disso, Wynne disse que “eles teriam que trabalhar [o assunto] com o seu médico”.
Wynne lembra que o Ontário tem protocolos em vigor e os responsáveis têm trabalhado a questão com o College of Physicians and Surgeons of Ontario.
Hoskins refere que os colégios reguladores de saúde do Ontário irão fornecer orientação para os profissionais de saúde sobre o assunto.
Hoskins também instou o governo federal a aprovar legislação sobre a morte assistida tão rapidamente quanto possível, para se estabelecer um quadro nacional sobre a prática.
O deputado federal Liberal Adam Vaughan, que estava no evento com Wynne na segunda-feira, disse que a morte assistida continua a ser uma “questão complexa e sensível”.
Fonte: Canadian Press/com arquivos da CBC News