ONTÁRIO APROVA PROJETO DE LEI SOBRE DETECTOR DE MONÓXIDO DE CARBONO

Laurie Hawkins, o seu marido Richard Hawkins e os seus dois filhos, Cassandra, 14 e Jordan, 12.
Laurie Hawkins, o seu marido Richard Hawkins e os seus dois filhos, Cassandra, 14 e Jordan, 12.
Laurie Hawkins, o seu marido Richard Hawkins e os seus dois filhos, Cassandra, 14 e Jordan, 12.
Laurie Hawkins, o seu marido Richard Hawkins e os seus dois filhos, Cassandra, 14 e Jordan, 12.

Assim como os alarmes de fumo, os Ontarianos vão precisar de ter detectores de monóxido de carbono (CO) nas suas casas, depois de um projeto de lei ter passado no Queen’s Park, na quarta-feira.
A (lei) The Hawkins Gignac Act surge em memória de uma família de Woodstock, morta devido a envenenamento por monóxido de carbono, em 2008.
A ex-oficial da polícia provincial, Laurie Hawkins, o seu marido Richard e os dois filhos morreram por causa do gás mortal, em sua casa, que não tinha um detector de CO.
O tio de Hawkins, John Gignac, disse que começou a trabalhar na lei, logo após a morte da família e com a ajuda do deputado do partido Conservador Progressivo, Ernie Hardeman, transformou uma ideia em realidade.
“Estamos muito felizes que o projeto de lei tenha passado, para ajudar a proteger todas as pessoas do Ontário, contra o assassino silencioso”, explicou Gignac.
Ele sublinha que o monóxido de carbono é um assassino silencioso, porque é incolor, inodoro e insípido. Quando inalado, o monóxido de carbono inibe a capacidade do sangue de absorver e transportar oxigénio pelo corpo. Eventualmente, os órgãos vitais, incluindo o cérebro, ficam privados de oxigénio e deixam de funcionar da melhor forma.
Hardeman acrescenta que a legislação permite que o código anti-incêndio possa ser alterado, de modo a que todas as casas tenham detectores de CO, assim como alarmes de fumo.
Uma lei semelhante foi aprovada no Yukon, no início deste ano, e Gignac refere que vai procurar que a lei seja aprovada em todas as províncias e territórios do país.
O monóxido de carbono é a principal causa de intoxicações fatais na América do Norte e já matou 250 pessoas no Ontário, ao longo dos últimos 10 anos.