
Lisboa, 18 out (Lusa) – O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais afirmou hoje que a redução da carga fiscal prevista para 2017 “não é tão grande” como seria necessária, defendendo que se reduzam os encargos que os impostos acarretam sem a correspondente receita.
“Ainda que exista uma redução da carga fiscal [na proposta orçamental para 2017], essa redução não é tão grande como as famílias e as empresas necessitariam e como qualquer governo gostaria de fazer”, afirmou Fernando Rocha Andrade numa conferência organizada hoje em Lisboa pela Faculdade de Direito da Universidade Católica e pela consultora PricewaterhouseCoopers (PwC).
O governante defendeu que, “na impossibilidade de fazer uma maior redução da carga fiscal, o país tem de fazer um esforço para reduzir os encargos que os impostos criam às empresas e que não se traduzem em receita fiscal”.
