Lisboa, 02 nov (Lusa) – O ministro das Finanças, Mário Centeno, defendeu hoje no parlamento que a avaliação do orçamento “deve ser feita em contas nacionais” e que, mesmo em contabilidade pública, os números “continuarão a não agradar à oposição”.
Mário Centeno, que está hoje a ser ouvido pela segunda vez nas comissões parlamentares de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e do Trabalho e Segurança Social, disse que, em contas nacionais (a ótica dos compromissos, que é a que conta para Bruxelas), com o Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), “o défice reduz-se em 2016, a taxa de juro implícita no pagamento de juros reduz-se, a dívida manter-se-á numa trajetória de redução e a carga fiscal diminui pela primeira vez desde 2010”.
Avaliando o OE2017 em contabilidade pública (a ótica de caixa usada pela Direção-Geral do Orçamento para aferir a execução orçamental mensal), o governante afirma que “os números continuarão a não agradar à oposição” e deu os exemplos da educação e da saúde.