
Lisboa, 06 fev (Lusa) — O líder da UGT salientou hoje a “fortíssima componente social” da proposta de Orçamento do Estado 2016 (OE2016), lembrando que era algo a que os portugueses se tinham desabituado nos últimos anos.
Sublinhando que, à semelhança do anterior governo, também o atual executivo “está obrigado a manter compromissos com Bruxelas”, Carlos Silva aplaudiu hoje as medidas presentes na proposta de OE2016 entregue na sexta-feira no parlamento.
“O Orçamento de Estado tem, acima de tudo, uma fortíssima componente social, que é algo a que nós já não estávamos habituados. O Governo anterior teve sempre uma opção clara, política e ideológica pela austeridade. Embora compreendendo que havia um conjunto de compromissos europeus a tentar atingir, este governo também está obrigado a manter compromissos com Bruxelas mas a verdade é que esses compromissos não deixam de merecer de Bruxelas algum alerta mas aprovam o orçamento, ou seja, dão-lhe luz verde”, afirmou o secretário-geral da União Geral de Trabalhadores em declarações à Lusa.