
Lisboa, 24 out (Lusa) – A UTAO admite que, se a injeção de capital na CGD fizer com que o endividamento líquido global supere o limite autorizado para este ano, será necessário um “orçamento retificativo para que a recapitalização possa ser efetuada ainda em 2016”.
Na análise preliminar à proposta de lei do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), a que a Lusa teve hoje acesso, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) recorda que o limite de endividamento previsto para 2017 é de 9.350 milhões de euros, acima do limite estabelecido pelo OE2016 para este ano, de 8.910 milhões de euros.
Isto, “apesar da previsão de menores necessidades líquidas de financiamento”, uma situação que os técnicos independentes que apoiam o parlamento justificam com o facto de o OE2016 “não contemplar a possível recapitalização da CGD [Caixa Geral de Depósitos]”.