Um relatório europeu apresentado para coincidir com a conferência das Nações Unidas, classifica o Canadá na posição 55 entre 58 países, em termos de combate às emissões de gases de efeito de estufa, à frente apenas de Irão, Cazaquistão e Arábia Saudita.
E uma nova sondagem nacional por telefone da Environics, encomendada pela Fundação David Suzuki, sugere que a confiança pública no governo, como o ator principal no combate às alterações climáticas, tem caído consideravelmente – caiu até seis pontos percentuais em relação aos 59 por cento registados há um ano.
A conferência anual da ONU sobre o clima está na sua segunda semana de conversações, num momento em que negociadores em Varsóvia, Polónia, avançam para o desenvolvimento de um regime internacional sobre mudanças climáticas pós-2020. O objetivo é oferecer um novo modelo na cimeira 2015, em Paris.
O relatório comparativo, que tem sido compilado anualmente por ativistas ambientais desde 2005, mostra o Canadá, na parte inferior do mundo industrializado, em termos de emissões per capita, desenvolvimento de energias renováveis e política climática internacional.
A China, o objeto da atenção internacional este ano sobre a poluição do ar mortal, “melhorou o seu desempenho em relação ao ano anterior e subiu para a 46ª posição”, refere o estudo, apesar da China ser o maior emissor de CO2 do planeta.
A Environics inquiriu 2.003 pessoas entre 01 e 17 de outubro e descobriu que a crença na ciência sobre as mudanças climáticas ainda não voltou aos níveis de 2007, “quando as mudanças climáticas eram o novo tema quente”. A sondagem tem uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais (19 em 20).