Lisboa, 31 out (Lusa) – O número de famílias sobreendividadas que recorreu à DECO estava no final de outubro próximo do nível verificado no mesmo período de 2014, numa altura em que a taxa de poupança dos particulares está em mínimos desde 1995.
Até 27 de outubro, tinham chegado à DECO 26.035 pedidos de famílias sobreendividadas, o mesmo que em igual período de 2013 e de 2014, e 59% dessas famílias estavam a trabalhar, 26% estavam no desemprego e 15% na reforma.
“A situação não está melhor este ano do que no anterior”, afirmou a coordenadora do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS), Natália Nunes, explicando que, por um lado, o número de pedidos de ajuda é idêntico ao de 2014 e, por outro, a maioria é de famílias que vivem com um ou dois salários mínimos nacionais por mês.
