NOVOS DOCUMENTOS SOBRE USO DE DROGAS E ÁLCOOL PELO PRESIDENTE FORD

O presidente de Toronto, Rob Ford, é seguido pelo seu advogado, Dennis Morris, quando se dirige para uma reunião do conselho em Toronto - 13 novembro, 2013. (The Canadian Press/Chris Young)
O presidente de Toronto, Rob Ford, é seguido pelo seu advogado, Dennis Morris, quando se dirige para uma reunião do conselho em Toronto - 13 novembro, 2013. (The Canadian Press/Chris Young)
O presidente de Toronto, Rob Ford, é seguido pelo seu advogado, Dennis Morris, quando se dirige para uma reunião do conselho em Toronto - 13 novembro, 2013. (The Canadian Press/Chris Young)
O presidente de Toronto, Rob Ford, é seguido pelo seu advogado, Dennis Morris, quando se dirige para uma reunião do conselho em Toronto – 13 novembro, 2013. (The Canadian Press/Chris Young)

Novas informações divulgadas pelos tribunais contém acusações mais surpreendentes acerca do uso de drogas e álcool, pelo presidente Rob Ford. As informações previamente redigidas estão num documento de 400 páginas, divulgado à imprensa, na quarta-feira à tarde.
O documento, que contém as alegações que não foram provadas em tribunal, inclui várias entrevistas com ex-membros do pessoal de Ford, que disseram aos investigadores que eles estão preocupados que Ford tenha um problema de abuso de substâncias.
Numa secção do documento, o ex-vice-secretário de imprensa, Isaac Ransom, é relatado de ter dito à polícia que suspeita que Ford tenha estado intoxicado durante o horário de trabalho no passado. Ransom também teria dito à polícia que outros membros da equipa de Ford foram convidados a comprar álcool para ele.
Ambas as acusações foram repetidas pelo ex-chefe de equipa, Mark Towhey, que disse à polícia que o pessoal “habitualmente compra” álcool para o presidente, de forma a impedir que este seja visto dentro de um local LCBO.
Noutro interrogatório, o ex-funcionário de Ford, Chris Fickel, disse que comprou álcool para o presidente, entre sete a 10 vezes, num período de seis meses e acredita que ele é um “alcoólatra”. A polícia alega que, combinados, os funcionários podem ter comprado álcool para o presidente mais de 10 vezes por mês, adquirindo normalmente Iceberg Vodka, a pedido de Ford.
Outras alegações apontam para comportamento sexual impróprio, conduzir sob efeito de álcool e de oferecer emprego a mulheres que fumavam marijuana com ele.
Ford não comentou nenhuma das alegações contidas no documento policial, mas disse aos repórteres presentes na câmara municipal – na quarta-feira – para “terem muito cuidado com o que escrevem”, repetindo o comentário três vezes.