A Sociedade de Obstetras e Ginecologistas saiu com novas diretrizes para ajudar as mulheres a gerir o “enjoo matinal” durante a gravidez.
Dr. Jennifer Blake, CEO da organização médica profissional, diz que a condição digestiva afeta até 80 por cento das mulheres grávidas e varia em intensidade, de leve a grave.
No entanto, muitas mulheres não procuram tratamento para náuseas e vómitos, porque elas se preocupam com os potenciais riscos da medicação sobre os seus bebés em desenvolvimento.
Blake diz que há opções farmacológicas e não-farmacológicas seguras e eficazes para a gestão de náuseas e vómitos, o que pode melhorar profundamente a qualidade de vida de uma mulher durante a gravidez.
No passado, as mulheres eram aconselhadas a comer refeições pequenas e suaves e evitar alimentos gordurosos como batatas fritas. Mas as pesquisas mostram que as mudanças na dieta têm efeito limitado, e os médicos afirmam que as mulheres devem comer qualquer alimento atraente para a gravidez.
Opções seguras que podem aliviar os sintomas incluem gengibre, suplementos vitamina B6 e acupressão autoadministrada.
Há também novas evidências de que as mulheres que experimentam náuseas e vómitos durante a gravidez podem parar com segurança o uso de vitaminas pré-natais contendo ferro durante o primeiro trimestre e substituir o ácido fólico ou vitaminas com baixo teor de ferro.
Como uma primeira linha de tratamento e para as mulheres em alto risco para a condição, é recomendado tratamento com piridoxina ou doxilamina/piridoxina.
A terapia cognitiva baseada em atenção também pode ser benéfica quando usada em conjunto com doxilamina/piridoxina. O dimenidrinato também é recomendado como uma opção segura.
Gynaecology Canada.
As diretrizes aparecem na edição de dezembro do Jornal de Obstetrícia e Ginecologia do Canadá da SOGC.
Fonte: Canadian Press