MORRE DE APENDICITE

Mãe de Paulo, Délia Silaghi, diz que filho foi vítima de negligência (PEDRO NOELDALUZ)
Mãe de Paulo, Délia Silaghi, diz que filho foi vítima de negligência (PEDRO NOELDALUZ)
 Mãe de Paulo, Délia Silaghi, diz que filho foi vítima de negligência (PEDRO NOELDALUZ)

Mãe de Paulo, Délia Silaghi, diz que filho foi vítima de negligência (PEDRO NOELDALUZ)

Paulo Silaghi, 8 anos, morreu de infecção em resultado de apendicite, dia 25. Os pais do menino acusam a Unidade de Portimão do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) e o Centro de Saúde de Portimão de negligência médica. Depois de uma reclamação, apresentada ontem no centro de saúde, a mãe prepara uma queixa crime contra o hospital a apresentar “nos próximos dias”. “O Paulo adoeceu a 18 de outubro, com dores de barriga. Levei-o à Urgência [da Unidadede Portimão do CHA] e disse à médica que achava que era apendicite. Respondeu-me que eu não era doutora e mandou o meu filho saltar da cama, para provar que eu estava enganada”, conta Délia Silaghi. Paulo foi mandado para casa “sem medicação e com ordem para beber chá”. Dia21, o menino piora. Délia leva o filho ao Centro de Saúde de Portimão, onde a situação também não é detetada.
A 23, desesperada, a mãe leva Paulo ao Hospital Particular, em Alvor, onde a apendicite é diagnosticada. Enviado para a Unidade de Portimão do CHA, em estado grave, Paulo segue para Faro, com batedores da GNR a abrir caminho. É operado mas, devido à infeção, é transferido para Lisboa, onde morre.