A cidade de Montreal quer que cada agregado familiar dentro dos limites da cidade faça a recolha e separação de sobras de comida do lixo até 2019.
O presidente Denis Coderre disse que a cidade vai distribuir 435 mil caixotes castanhos ao longo dos próximos quatro anos, a partir do próximo ano.
100.000 famílias em vários bairros já têm que separar o desperdício de alimentos a partir do seu lixo, com Rosemont, RDP e Mercier-HoMA a ter a maioria dos participantes, embora a cidade estime que entre 20 a 40 por cento das pessoas no resto da cidade já procedem à compostagem nas suas casas ou em lixeiras comuns.
Ao mesmo tempo que os caixotes castanhos são distribuídos a frequência de recolha de lixo será reduzida. Onde o lixo e reciclagem são recolhidos uma vez por semana, a cidade irá adicionar um dia para apanhar o desperdício de alimentos.
Os bairros onde o lixo é recolhido duas vezes por semana vai ver a recolha de lixo reduzida a um dia por semana, com o segundo dia a ficar dedicado para a compostagem.
A cidade estima que metade de cada caixote de lixo é material orgânico que pode ser transformado em adubo.
As pessoas que vivem em apartamentos com mais de oito unidades não serão obrigadas a separar o lixo, apesar de que continuará a ser a responsabilidade do proprietário do edifício.
A cidade já está a gastar 260 milhões de dólares para a construção de quatro instalações de compostagem em LaSalle, St. Laurent, Montreal East e Riviere des Prairies. Os locais em LaSalle e Montreal East serão utilizados para produzir biometano, enquanto que as outras localizações só serão utilizadas para o composto.
Fonte: CTV Montreal