MODA DE RIFAR A CASA É ILEGAL EM PORTUGAL

Elsa Carvão pretende rifar uma moradia em Terrugem, no concelho de Elvas, até dezembro de 2013. Já vendeu mil rifas, mas precisa de 15 mil.
Elsa Carvão pretende rifar uma moradia em Terrugem, no concelho de Elvas, até dezembro de 2013. Já vendeu mil rifas, mas precisa de 15 mil.
Elsa Carvão pretende rifar uma moradia em Terrugem, no concelho de Elvas, até dezembro de 2013. Já vendeu mil rifas, mas precisa de 15 mil.
Elsa Carvão pretende rifar uma moradia em Terrugem, no concelho de Elvas, até dezembro de 2013. Já vendeu mil rifas, mas precisa de 15 mil.

Impelidos pela austeridade e pelo drama de não conseguirem honrar os compromissos financeiros com os bancos, são cada vez mais os portugueses que tentam rifar as suas casas e respetivos negócios um pouco por todo o País, incluindo as regiões autónomas. Quem adquirir uma rifa, no valor de cinco ou dez euros, pode ganhar o imóvel no sorteio final. No entanto, o ‘negócio’ que à primeira vista parece ser promissor é, segundo o Ministério da Administração Interna, “ilegal”.
“A ideia de rifar a casa surgiu em setembro do ano passado, após ter conhecimento de um caso nos Açores. Como sou doente de Parkinson, e estou a passar por dificuldades financeiras, achei que era uma boa de forma de ‘vender’ a casa, já que não o consegui fazer de outra forma”, revela Elsa Carvão, de 47 anos, acrescentando que, apesar da originalidade, a procura tem sido fraca.