
Lisboa, 24 nov (Lusa) – A suspensão da venda das 85 obras de Miró, contratualizado com a leiloeira Christie’s, vai custar este ano 1,9 milhões de euros em juros, à Parvalorem e à Parups, empresas de capitais públicos, proprietárias da coleção.
Contactada pela agência Lusa sobre o apuramento do custo total, relacionado com a suspensão da venda da coleção, fonte das empresas revelou que a estimativa daquele valor parte de uma média estabelecida, entre o mínimo e o máximo previstos para a venda em leilão, e o impacto que esse valor médio teria nos encargos da Parvalorem.
Para obter este valor, as empresas começaram por calcular que, se as obras de arte tivessem sido vendidas pelo valor mínimo contratualizado de 35.539.688,00 euros, o custo que não teriam de suportar em juros seria de 1.537.114,00 euros, e se tivessem sido vendidos pelo valor máximo expectável, de 54.323.456,00 euros, o custo seria de 2.296.498,00 euros.
