

Os ministros das Finanças das duas maiores províncias do Canadá pediram a Otava para abrir ainda mais os cordões à bolsa para financiar as infraestruturas, enquanto se dirigiam para uma reunião na segunda-feira com o seu homólogo federal, noticiou a Canadian Press.
Os ministros das finanças provinciais e territoriais de todo o país reuniram-se em Otava com o ministro das Finanças federal Joe Oliver para discutir questões urgentes, tais como infraestrutura e a descida acentuada do preço de petróleo.
Antes da reunião, o ministro das Finanças do Quebec, Carlos Leitão, pediu dinheiro federal adicional para o transporte público, estradas, pontes e outros – mesmo que Otava tenha que assumir empréstimos para pagar por isso.
No seu caminho para a reunião, o ministro das Finanças do Ontário, Charles Sousa, apelou ao governo federal para criar uma estratégia nacional para a infraestrutura.
Sousa disse que o estímulo deve continuar a fluir para garantir que o Canadá tem uma recuperação económica completa.
Antes da confraternização de segunda-feira, Oliver anunciou que o governo federal vai aumentar as transferências para as províncias do próximo ano, elevando o total para quase 67.900 mil milhões de dólares – acima dos 64.800 mil milhões de dólares do ano passado.
Os números apontam que o Ontário vai receber cerca de 1.250 mil milhões de dólares mais, em transferências federais no próximo ano.
Oliver referiu que 20 cêntimos de cada dólar de imposto pago ao governo federal em 2015-16 serão transferidos para as províncias e territórios.
“Estes pagamentos financeiros são apenas uma parte da nossa parceria com as províncias”, declarou Oliver, que apontou para as promessas do governo Harper para a infraestrutura, incluindo os 53 mil milhões de dólares do New Building Canada Plan.
Mais tarde, um porta-voz de Oliver reiterou que o governo federal ajuda a financiar esses projetos, mas observou que as províncias e os municípios são responsáveis por mais de 95 por cento das infraestruturas públicas.
Durante as conversações, os ministros das Finanças também esperavam explorar as potenciais consequências da queda dos preços do petróleo, o que contribuiu para a queda do dólar.