MINISTROS DAS FINANÇAS CHEGAM A UM ACORDO SOBRE A EXPANSÃO DO CPP

O Ministro Federal das Finanças, Bill Morneau, durante uma conferência de imprensa após chegar a um acordo para expandir o Plano de Pensão do Canadá, em Vancouver na segunda-feira. (Darryl Dyck/Canadian Press)
O Ministro Federal das Finanças, Bill Morneau, durante uma conferência de imprensa após chegar a um acordo para expandir o Plano de Pensão do Canadá, em Vancouver na segunda-feira. (Darryl Dyck/Canadian Press)
O Ministro Federal das Finanças, Bill Morneau, durante uma conferência de imprensa após chegar a um acordo para expandir o Plano de Pensão do Canadá, em Vancouver na segunda-feira. (Darryl Dyck/Canadian Press)
O Ministro Federal das Finanças, Bill Morneau, durante uma conferência de imprensa após chegar a um acordo para expandir o Plano de Pensão do Canadá, em Vancouver na segunda-feira. (Darryl Dyck/Canadian Press)

A maioria dos ministros das Finanças do Canadá chegaram a um acordo, em princípio, na segunda-feira, para reformular o Plano de Pensão do Canadá, apesar do Quebec e Manitoba não terem assinado o acordo.
Nos termos do acordo, que entrará em vigor em 2019, um trabalhador médio canadiano a receber cerca de 55.000 dólares pagará um valor adicional de 7 dólares por mês em 2019. Isso aumentará para 34 dólares por mês em 2023.
Assim que o plano estiver totalmente implementado, os benefícios máximos anuais irão aumentar em cerca de um terço, para 17.478 dólares.
O ministro das Finanças Bill Morneau disse que o acordo irá melhorar o CPP de uma forma que vai fazer a diferença para os trabalhadores canadianos.
Morneau salientou que o Quebec, que tem o seu próprio plano de pensão, e Manitoba, continuam a fazer parte do processo, apesar de não terem assinado o acordo.
Um “plano acessível”
Em relação a Manitoba, Morneau referiu que o acordo vem cedo demais para o novo governo Tory da província.
Já o ministro das Finanças do Ontário, Charles Sousa, sublinhou que os jovens canadianos vão colher os benefícios da decisão de segunda-feira.
Sousa disse que o plano iria substituir aquele que o seu governo estava a preparar.
O ministro das Finanças da Colúmbia Britânica Mike de Jong, que tinha reservas sobre a expansão do CPP, disse que aceitou porque o plano é acessível para os trabalhadores.
Uma alteração no CPP precisa do consentimento de Otava e um mínimo de sete províncias que representem pelo menos dois terços da população do país.
A caminho da reunião federal-provincial de segunda-feira, era ainda incerto se Otava iria reunir o apoio provincial mínimo necessário para a mudança. Saskatchewan, por exemplo, não apoiou o reforço do CPP.
Fontes dizem que Otava fez um esforço final na esperança de conseguir um apoio suficiente para impulsionar o CPP e sugeriram que o primeiro-ministro Justin Trudeau esteve envolvido no esforço extra.
Não havia um tal nível de consenso sobre a reforma do CPP em escala nacional desde a década de 1990.
Morneau argumentou que o reforço do CPP é fundamental para garantir que as gerações futuras serão capazes de se aposentar com dignidade, não importa o estado das suas finanças.
No entanto, os críticos têm alertado que a expansão do CPP iria apertar os trabalhadores e empregadores para contribuições adicionais – e prejudicar a economia canadiana ainda frágil.
Fonte: Canadian Press