
Vilamoura, Faro, 18 fev (Lusa) – O ex-comissário europeu António Vitorino disse hoje no Algarve que o ministro das Finanças só sairá fragilizado do processo que envolve a mudança de gestão na Caixa de Geral de Depósitos (CGD) “se o consentir”.
Questionado pelos jornalistas acerca da polémica que envolve o ministro das Finanças e a gestão do banco público, o também ex-ministro socialista considerou que Mário Centeno só sai fragilizado “se o consentir”, dizendo que “também faz parte dos homens políticos terem a resiliência necessária suficiente”.
Falando à margem do V Fórum Empresarial do Algarve, que decorre em Vilamoura, António Vitorino comparou ainda a constituição de uma nova comissão de inquérito à CGD ao “milagre da multiplicação dos pães”, manifestando dúvidas de que que seja essa a via para resolver “a questão de fundo”, que é a estabilidade do banco.