
Luanda, 01 abr (Lusa) – Mais de metade dos cerca de 5,5 milhões de agregados familiares angolanos, um dos maiores produtores africanos de petróleo, não têm acesso a água “apropriada” para beber e 31,6 por cento têm nas lanternas a forma de iluminação.
As conclusões resultam da análise da Lusa aos números do censo angolano, realizado em 2014, mas cujos milhares de dados definitivos só foram divulgados na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano.
O levantamento entende por água “apropriada para beber” a proveniente de fontes como torneiras ligadas à rede pública, chafarizes públicos, furos com bomba ou nascentes protegidas, incluindo-se neste grupo 43,6% dos agregados familiares.
