MENOS VOLUNTÁRIOS DEVIDO BARBÁRIE DE GRUPOS COMO ESTADO ISLÂMICO – PRESIDENTE DA AMI

LusaLisboa, 09 abr (Lusa) — O presidente da AMI, Fernando Nobre, admitiu que “os atos de barbaridade” praticados por grupos armados como o Estado Islâmico estão a condicionar os voluntários que desejam trabalhar em missões humanitárias internacionais, defendendo “novas estratégias” para ultrapassar o problema.

O responsável da Assistência Médica Internacional (AMI) falava à Lusa a propósito do anúncio quarta-feira da Organização Mundial da Saúde (OMS) da criação de um novo organismo que irá integrar equipas médicas devidamente qualificadas em todo o mundo prontas para intervir em caso de emergências graves, tais como epidemias, terremotos e tsunamis.

Em declarações à Lusa, Fernando Nobre considerou que “só há uma maneira de intervir para que as agências humanitárias possam fazer o seu trabalho de forma eficaz, coerente e com equidade junto das populações: é que seja imposto um ciclo de segurança”, o que pressupõe a “adoção de novas estratégias” para permitir que as mesmas operem em zonas de conflito.