MARCELO DEFENDE QUE DIVERGÊNCIAS EM MOÇAMBIQUE SEJAM EXPRESSAS LIVREMENTE SEM VIOLÊNCIA

LusaMaputo, 04 mai (Lusa) – O Presidente português falou hoje do desafio da paz em Moçambique, defendendo que as divergências devem ser expressas livremente, através do parlamento e da comunicação social livre e independente, e condenando o recurso à violência.

“Em qualquer Estado de direito, em qualquer democracia, há direto a todas as liberdades cívicas, mas espera-se em troca que a expressão da saudável e desejável pluralidade de opiniões se faça dentro do respeito pela Constituição e pelas leis em vigor, e com recurso ao parlamento e à livre expressão de opinião na comunicação social livre e independente”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, durante um jantar oferecido pelo Presidente moçambicano, no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo.

Sem nunca nomear nenhuma das partes do conflito interno moçambicano, Frelimo e Renamo, o chefe de Estado português acrescentou: “Em qualquer Estado de direito democrático, espera-se que as forças político-partidárias se exprimam livremente, mas não pela força das armas. Espera-se que se convença os eleitores com base na força dos argumentos usados pela palavra, mas nunca pela força da violência ou pelo medo”.