
As autoridades sul-coreanas fizeram buscas nos escritórios dos controladores de tráfego marítimo, como parte da investigação ao acidente do ‘ferry’, que naufragou no passado dia 16, deixando 300 mortos e desaparecidos.
A informação surge depois do primeiro-ministro da Coreia do Sul, Chung Hong-won, ter apresentado a sua demissão na sequência das críticas à gestão da crise do naufrágio do ‘ferry’ “Sewol”, que transportava 476 passageiros, na sua maioria estudantes do ensino secundário.
De acordo com o mais recente balanço oficial, estão confirmadas 187 vítimas mortais, havendo ainda 115 desaparecidos e todos os 15 membros da tripulação do Sewol estão sob custódia policial, enfrentando acusações como negligência por terem abandonado os passageiros.
Uma transcrição da comunicação entre o ‘ferry’ e o centro de Jindo, divulgada no sábado, revela o pânico e a indecisão entre os membros de tripulação e os controladores de tráfego marítimo nos momentos cruciais e finais, com nenhum deles a ser capaz de emitir uma ordem de evacuação imediata do barco.