Bissau, 21 ago (Lusa) – A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considerou inconstitucional a decisão do Presidente da República nomear um novo primeiro-ministro que não foi indicado pelo partido vencedor das eleições.
“Podemos ler a Constituição do artigo primeiro ao último e não encontramos qualquer referência em que é permitido ao Presidente da República indicar diretamente a figura do primeiro-ministro”, apontou Augusto Mário da Silva, presidente da LGDH, em conferência de imprensa.
Ou seja, “é o partido que vence as eleições que indica o nome. O sistema semipresidencialista da Guiné-Bissau não permite a formação de um governo de iniciativa presidencial”, sublinhou.