
Beira, Moçambique, 09 abr (Lusa) – Líderes políticos moçambicanos defenderam hoje um “diálogo honesto” para devolver a paz a Moçambique, em memória de Jaime Gonçalves, arcebispo emérito da Beira, que foi hoje a sepultar na segunda maior cidade do país.
Em longos elogios fúnebres, na paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no centro da Beira, foi lembrado o papel do mediador católico do Acordo Geral de Paz, em 1992, e que a melhor forma de homenagear o “herói da reconciliação” é seguir os seus ensinamentos, esquecendo o ódio e a dor.
“A morte de D. Jaime empobrece a nossa democracia”, considerou Daviz Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força política moçambicana, defendendo que as lições do arcebispo emérito da Beira, falecido na quarta-feira aos 79 anos, são uma semente da vida.
