

The ASSOCIATED PRESS / Foto / Thibault Camus
Os líderes políticos canadianos reagiram com horror e raiva ao ataque a um jornal de Paris, com o primeiro-ministro a relembrar as próprias tragédias recentes do Canadá envolvendo simpatizantes jihadistas, noticiou a Canadian Press na quarta-feira.
Em comunicado, Stephen Harper ofereceu condolências às famílias e amigos das 12 pessoas mortas no ataque e disse que o Canadá está com a França. A embaixada canadiana em Paris está com a sua bandeira a meia haste.
Homens mascarados invadiram o escritório do jornal satírico Charlie Hebdo, matando uma dúzia de pessoas – incluindo policiais e jornalistas – antes de fugirem.
O presidente francês, François Hollande, definiu o ataque ao semanário, cujas caricaturas do profeta Maomé têm frequentemente levado à condenação dos muçulmanos, como “um ataque terrorista, sem qualquer dúvida”.
“Este ato bárbaro – juntamente com os recentes ataques em Sydney (Austrália), Saint-Jean-sur-Richelieu, e Otava – é uma lembrança sombria de que nenhum país está imune aos tipos de ataques terroristas que temos visto em outros lugares ao redor do mundo”, declarou Harper.
“O Canadá e os seus aliados não se vão intimidar e continuarão a manter-se firmes contra os terroristas, que ameaçam a paz, a liberdade e a democracia, tão importantes para os nossos países. Os canadianos estão com a França neste dia sombrio.”
O líder do NDP, Tom Mulcair, afirmou que ficou chocado e enojado com o tiroteio em massa, classificando-o de violência sem sentido.
No Twitter, políticos canadianos reagiram numa onda de condenação e fúria. O líder Liberal Justin Trudeau twittou o seu apoio ao povo da França, às vítimas e às suas famílias.
A ex-governadora-geral Michaelle Jean, agora a secretária-geral da Francofonia, classificou os assassinatos como “um ataque frontal” à liberdade de expressão.
Com notas da The Associated Press