
Maputo, 07 mar (Lusa) – O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, condicionou hoje a retoma do diálogo com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, à aceitação de um grupo de mediadores constituído pelo Governo sul-africano, Igreja Católica e União Europeia.
Na resposta por escrito à carta-convite endereçada pelo Presidente moçambicano na sexta-feira, o líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) concorda com o reatamento do diálogo, mas, “como forma de evitar os acontecimentos do passado”, sujeita às conversações a pontos prévios, nomeadamente a mediação daquelas entidades.
“A Renamo propõe que o Governo aceite publicamente a credenciação destes mediadores, como forma de mostrar ao povo moçambicano e ao mundo em geral o seu compromisso com a paz e reconciliação nacional”, declara o maior partido de oposição, na carta, com data de hoje, assinada pelo chefe de gabinete de Dhlakama.