LIBERAIS VÃO REEMBOLSAR 10.000 DÓLARES PAGOS PARA SUPOSTA LIMPEZA DE DISCOS RÍGIDOS

Uma visão geral tirada no domingo, 18 de maio, 2014, dos restos da fábrica de gás (800 megawatts) em Mississauga que teve a sua construção cancelada antes da eleição provincial geral de 2011. (The Canadian Press / Chris Young)
Uma visão geral tirada no domingo, 18 de maio, 2014, dos restos da fábrica de gás (800 megawatts) em Mississauga que teve a sua construção cancelada antes da eleição provincial geral de 2011. (The Canadian Press / Chris Young)
Uma visão geral tirada no domingo, 18 de maio, 2014, dos restos da fábrica de gás (800 megawatts) em Mississauga que teve a sua construção cancelada antes da eleição provincial geral de 2011. (The Canadian Press / Chris Young)
Uma visão geral tirada no domingo, 18 de maio, 2014, dos restos da fábrica de gás (800 megawatts) em Mississauga que teve a sua construção cancelada antes da eleição provincial geral de 2011. (The Canadian Press / Chris Young)

O governo liberal do Ontário decidiu que os contribuintes não serão penalizados pelos cerca de 10.000 dólares que pagaram a um perito de computador para alegadamente limpar os discos rígidos no gabinete do primeiro-ministro, noticiou a Canadian Press na terça-feira.
Os documentos judiciais, divulgados na semana passada, mostram que a Ontario Provincial Police alega que um especialista em computadores, sem autorização de segurança, foi pago para apagar documentos no gabinete do ex-Primeiro-Ministro Dalton McGuinty.
A polícia, a investigar documentos apagados sobre o cancelamento de duas fábricas de gás, a um custo de até 1100 milhões de dólares, alega que o pagamento, feito com dinheiro dos contribuintes, para Peter Faist, o cônjuge da vice-chefe do gabinete de McGuinty, foi feito pelos serviços do «caucus» Liberal.
A secretária de imprensa da Primeira-Ministra Kathleen Wynne diz em comunicado que o Conselho Executivo do Partido Liberal do Ontário decidiu, por votação na segunda-feira, assumir o pagamento de forma a que nenhum dinheiro dos impostos seja canalizado para a atividade atualmente sob investigação policial.
Zita Astravas refere que o pagamento “não pretende, de forma alguma, ser um prejulgamento ou comentário sobre as conclusões do inquérito policial em curso”.
Ela refere que eles não tinham nenhuma informação, até à divulgação dos documentos judiciais, que quaisquer serviços cobrados por Faist estivessem relacionados com assuntos sob investigação.