
O Ontário está a considerar mudanças importantes para o seu sistema de saúde de 50 mil milhões de dólares, incluindo a monitorização do desempenho dos médicos, que já estão chateados com os cortes de taxas impostos pelo governo Liberal, noticiou a Canadian Press.
Um documento de estudo do Ministério da Saúde sugere um papel reforçado das Local Health Integration Networks (LHINs), criadas pelos Liberais, e o encerramento dos Centros de Acesso a Cuidados Comunitários criados pelo governo Conservador anterior.
No início deste mês, a auditora-geral Bonnie Lysyk descobriu que nenhuma das 14 LHINs chegou a atingir todas as metas em 15 áreas de atuação, e o governo Liberal respondeu ao relaxar as metas para algumas delas.
O novo documento de estudo refere que as LHINs serão responsáveis pelo “planeamento e gestão do desempenho” dos médicos de família.
Estas também irão “governar e gerir a entrega de cuidados comunitários e ao domicílio”, com o governo a desviar financiamento de hospitais para pagar mais serviços ao domicílio ou em clínicas.
O documento sugere que coordenadores para os cuidados ao domicílio poderão ser empregados em centros de saúde da comunidade, equipas de saúde familiar e hospitais, e aponta para um sistema mais coordenado e fácil de navegar.
“Os pacientes, clientes e cuidadores familiares terão um ponto de contato em cada sub-região LHIN responsável por ligá-los a um prestador de cuidados de saúde primários, bem como outros serviços e recursos de saúde”, especifica o documento.