KATHLEEN WYNNE REJEITA PEDIDO DE TORONTO PARA PORTAGENS NA DVP E GARDINER

A primeira-ministra do Ontário Kathleen Wynne anuncia que o seu governo duplicará a quantia de dinheiro que a província concede às agências de trânsito locais do imposto sobre os combustíveis. Ela é ladeada por, da esquerda: Reza Moridi, MPP para Richmond Hill, Ministro dos Transportes Steven Del Duca e Chris Ballard, MPP para Newmarket-Aurora. (Mike Crawley / CBC)
A primeira-ministra do Ontário Kathleen Wynne anuncia que o seu governo duplicará a quantia de dinheiro que a província concede às agências de trânsito locais do imposto sobre os combustíveis. Ela é ladeada por, da esquerda: Reza Moridi, MPP para Richmond Hill, Ministro dos Transportes Steven Del Duca e Chris Ballard, MPP para Newmarket-Aurora. (Mike Crawley / CBC)
A primeira-ministra do Ontário Kathleen Wynne anuncia que o seu governo duplicará a quantia de dinheiro que a província concede às agências de trânsito locais do imposto sobre os combustíveis. Ela é ladeada por, da esquerda: Reza Moridi, MPP para Richmond Hill, Ministro dos Transportes Steven Del Duca e Chris Ballard, MPP para Newmarket-Aurora. (Mike Crawley / CBC)
A primeira-ministra do Ontário Kathleen Wynne anuncia que o seu governo duplicará a quantia de dinheiro que a província concede às agências de trânsito locais do imposto sobre os combustíveis. Ela é ladeada por, da esquerda: Reza Moridi, MPP para Richmond Hill, Ministro dos Transportes Steven Del Duca e Chris Ballard, MPP para Newmarket-Aurora.
(Mike Crawley / CBC)

A primeira-ministra do Ontário diz que não aprovará o plano de pagamento de portagem de Toronto para a Gardiner Expressway e Don Valley Parkway até que os condutores suburbanos tenham melhores alternativas de trânsito para entrar e sair do centro da cidade.

Kathleen Wynne disse numa conferência de imprensa na sexta-feira, num terminal rodoviário em Richmond Hill, no norte de Toronto, que um plano de portagens para a maior cidade do Canadá não será aprovado até que as opções de trânsito expandidas estejam em vigor.

O plano é encabeçado pelo presidente John Tory e foi aprovado pela Assembleia Municipal em dezembro como uma forma de arrecadar dinheiro para novos projetos de trânsito. Mas portagens em qualquer estrada no Ontário requerem a aprovação ministerial.

Wynne justificou que para ela dar luz verde às portagens, “certas condições devem estar em vigor” para proporcionar uma alternativa para as pessoas que se deslocam para o local de trabalho. Mas esse não parece ser o caso.

Para Wynne, além de terem mais opções de transporte público, os condutores devem poder escolher entre uma rota com portagem e uma rota sem portagem.

Duplicação de quota-parte no imposto sobre os combustíveis
O governo está, em vez disso, a duplicar a parcela do imposto provincial sobre os combustíveis que vai para os municípios com sistemas de transporte público. Em 2021-22, isso significará uma verba adicional de 307 milhões de dólares para as cidades, de acordo com as projeções do governo. O montante do imposto sobre os combustíveis não está a aumentar.

A quota-parte de Toronto será de cerca de 170 milhões de dólares por ano.

Embora a Assembleia Municipal de Toronto não tenha decidido sobre o montante das portagens, um relatório municipal de 2016 estima que Toronto poderia receber cerca de 200 milhões de dólares por ano, a partir de uma taxa de 2 dólares por viagem.

Tory agradeceu à primeira-ministra pelo reforço do montante a receber do imposto sobre os combustíveis, observando que representa “um financiamento estável e previsível que Toronto não tinha antes”. Mas ele criticou o governo provincial por negar à cidade uma opção de longo prazo para financiar o trânsito.

“É interessante notar que este é o mesmo governo que introduziu vias com portagem em uma das suas próprias autoestradas na GTA, e tem planos para mais”, observou Tory durante uma conferência de imprensa na Câmara Municipal.

Wynne deu a entender alguma relutância às portagens no mês passado, durante uma entrevista de fim de ano com a CBC News. Na altura, ela disse que o apoio do seu governo dependeria do “timing”, do custo das portagens e das alternativas que os condutores podem ter.

Fonte: CBC News