

Os candidatos a tornarem-se canadianos terão de continuar a prestar um juramento à Rainha, depois que o Supremo Tribunal do Canadá se recusou, na quinta-feira, a ouvir uma contestação à exigência da cidadania, noticiou a Canadia Press.
A decisão do Supremo Tribunal mantém intacta uma decisão do tribunal de Apelação do Ontário que julgou procedente o juramento “simbólico”.
Em causa, está a disposição da Lei de Cidadania que exige que os aspirantes a cidadãos jurem ser “fiéis e demonstrem verdadeira lealdade à rainha Elizabeth II, Rainha do Canadá, aos seus herdeiros e sucessores.”
O desafio à exigência, foi lançado por Michael McAteer, Simone Topey e Dror Bar-Natan – residentes permanentes de longa data que desejam obter a cidadania, mas que, por diferentes razões, não querem jurar lealdade à monarquia.
Informado da decisão do Supremo Tribunal, que termina a batalha, McAteer, 81, de Toronto, afirmou que estava desapontado, mas não surpreso.
Topey, um rastafari jamaicano, disse que a sua religião proíbe de prestar um juramento à Rainha.
Bar-Natan, um israelita, argumentou que o juramento representa um privilégio arreigado, ao qual ele se opõe.
O governo federal sustentou que prestar o juramento já existe desde a Confederação.