JIM PRENTICE GANHA LIDERANÇA E SERÁ O PRÓXIMO PRIMEIRO-MINISTRO DE ALBERTA

Jim Prentice nesta foto de arquivo (Foto: The Canadian Press Images/Adrian Wyld)
Jim Prentice nesta foto de arquivo (Foto: The Canadian Press Images/Adrian Wyld)
Jim Prentice nesta foto de arquivo (Foto: The Canadian Press Images/Adrian Wyld)
Jim Prentice nesta foto de arquivo (Foto: The Canadian Press Images/Adrian Wyld)

Jim Prentice venceu a corrida pela liderança do partido Conservador Progressivo no sábado e em breve será empossado como o 16º primeiro-ministro de Alberta.
O ex-deputado de Calgary, de 58 anos de idade, derrotou os ex-ministros provinciais Ric McIver e Thomas Lukaszuk, numa votação ofuscada pelas confusões de computador e telefone que deixaram alguns membros a dizer que não foram capazes de votar.
Prentice assume um governo PC que caiu acentuadamente nas sondagens este ano, após as controvérsias com as viagens e despesas da ex-primeira-ministra Alison Redford.
“O fim desta campanha de liderança representa um novo começo para Alberta,” disse Prentice aos membros do partido, numa sala na Expo Convention Centre, sábado à noite, minutos depois dos totais dos votos terem sido anunciados.
Prentice capturou quase 77 por cento dos votos expressos, mais do que os 50 por cento (mais um) necessários para evitar a votação de uma segunda volta.
McIver, o membro da legislatura por Calgary-Hays, teve 12 por cento, enquanto que Lukaszuk, o membro parlamentar por Edmonton-Castle Downs, obteve 11 por cento.
Prentice precisa agora de conseguir um assento na legislatura e já prometeu convocar uma eleição parlamentar complementar o mais breve possível.
O único assento vago é aquele que era detido por Redford, embora Neil Brown, de Calgary-Mackay-Nose Hill, se tenha oferecido para deixar o seu assento para que Prentice possa concorrer.
A próxima eleição geral está prevista para 2016.
Redford renunciou ao cargo de primeira-ministra em março, numa altura em que aumentava a revolta do “caucus” em relação ao seu estilo de liderança e de gastos. Ela renunciou ao seu assento no mês passado, no seguimento de um relatório condenatório do auditor, que examinou as suas despesas de viagem.
Foi a terceira votação pela liderança do partido em oito anos, e o número de eleitores continuou a declinar. O partido anunciou 23.000 votos no total.
Esta foi a primeira vez que os PCs deram aos eleitores a opção de votação online ou por telefone, bem como deixar o voto em pessoa.