

(PAULO CALADO/LUSA)
Tenho a consciência moral, desportiva e humana do ato que cometi. Nestas alturas, os arguidos não podem falar muito, mas se os nossos rivais fazem pressão, lá devem saber porquê”, afirmou ontem o treinador do Benfica, numa resposta clara ao presidente do FC Porto, Pinto da Costa, que, com ironia, afirmou recentemente que um possível castigo a Jorge Jesus, no âmbito dos incidentes em Guimarães, sairia apenas no final desta temporada.
O treinador das águias está convicto de que a situação ocorrida no jogo com o V.Guimarães (que o Benfica venceu por 1-0) está a originar pressão por parte dos rivais no sentido de lhe ser aplicado um castigado com a maior brevidade possível. “Fora do banco posso não ser tão importante como se lá estiver, e isso só me valoriza”, considerou.
Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo da Taça de Portugal como Cinfães (amanhã, 14h30, Sport TV1), Jesus comentou também as críticas do presidente da Liga, Mário Figueiredo, que classificou as arbitragens de “pouco transparente”. “Concordo com a ideia de que os melhores árbitros devem ser nomeados para os jogos mais difíceis, que nem sempre envolvem os grandes”, defendeu, acrescentando: “Os melhores árbitros nem sempre são aqueles que se pensa. Há árbitros não considerados tão bons que para mim são os melhores.”