JAPÃO PROIBIDO PELO TRIBUNAL INTERNACIONAL DE CAÇAR BALEIAS NA ANTÁRTIDA

tijO Tribunal Internacional de Justiça ordenou ao Japão para cancelar a caça à baleia em todo o continente Antártico, afirmando que Tóquio está a desenvolver uma atividade comercial encapotada em investigação científica.
De acordo com o juíz, Peter Tomka, o Japão deve revogar todas as autorizações e licenças no quadro do programa de investigação chamado Jarpa II e deixar de conceder novas autorizações em nome desse programa, até as consideradas licenças especiais.
Após esta audiência em Haia, a justiça dá assim razão à Austrália que intercedeu junto do Tribunal Internacional de Justiça acusando o Japão de prática de caça à baleia com escala comercial a coberto de um programa de investigação científica.
Considerando que Tóquio não está a respeitar uma moratória de 1986 que proíbe a caça à baleia a não ser que a prática se destine a fins científicos, Camberra pediu ao tribunal para ordenar o fim do programa Jarpa II.
A Antártica é o continente mais frio e seco da Terra, um grande deserto, com precipitação média anual fica entre 30 e 70 mm e de acordo com a Austrália, o Japão caçou 10.000 baleias entre 1987 e 2009 e quando o processo começou os dois países comprometeram-se a respeitar a decisão judicial.