
Lisboa, 25 fev (Lusa) – O investimento na cultura portuguesa por parte dos estrangeiros que querem um visto “gold” de residência será encarado como uma forma de mecenato, afirmou hoje à agência Lusa o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.
“O que o Estado fez foi criar um benefício fiscal para investimento, a partir de 350.000 euros, na cultura, seja nas artes, seja no património. (…) O benefício que podem obter disso é o de residência, mas é diferente de investir em ativos imobiliários para os próprios. Aqui não ficam com ativos para eles. É uma forma de mecenato”, explicou Jorge Barreto Xavier, à margem de uma conferência de imprensa sobre promoção de cultura portuguesa nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, anunciou que o novo regime de concessão de vistos “gold” a cidadãos estrangeiros abrangerá investimentos, a partir de 350.000 euros, na investigação científica e na cultura, abrangendo todas as áreas artísticas e património, seja a produção de um filme, de uma peça de teatro, o apoio a um museu, a recuperação de um edifício.