Maputo, 09 out (Lusa) – O líder do MDM, terceiro maior partido moçambicano, Daviz Simango, considerou inadmissível a invasão pela polícia da casa do presidente da Renamo, na Beira, principal partido da oposição, Afonso Dhlakama, comparando o cerco à residência a uma prisão domiciliária.
“Isto é uma prisão domiciliária e não é admissível num estado de direito, não há nenhum mandado, que eu saiba, do tribunal ou da procuradoria, não encontramos isso, não há evidências desses mandados”, afirmou Simango, em declarações aos jornalistas, à saída da residência de Dhlakama, que foi hoje alvo de uma operação policial.
O líder do MDM (Movimento Democrático de Moçambique) criticou a detenção dos membros da guarda do líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) na referida operação, na província de Sofala, centro de Moçambique, defendendo que a desmilitarização do contingente militar da Renamo não deve ser feita à força.