
Um novo relatório da agência de espionagem eletrónica do Canadá apontou que a eleição federal deste ano “muito provavelmente” será alvo de interferência cibernética estrangeira, com os eleitores como os alvos mais prováveis.
A agência diz que esta possível interferência pode ser feita com recurso a ferramentas similares às que foram implementadas noutros países, como a ampliação da polarização política, colocando um partido contra o outro, ou até mesmo desencorajando a participação dos cidadãos nas eleições. O documento cita repetidamente a Rússia como um exemplo de um país estrangeiro que provou realizar este tipo de interferência cibernética, inclusive durante a campanha presidencial americana em 2016. A intenção deste tipo de interferência é comprometer ou obter acesso a informações, ou usar meios on-line para “manipular secretamente estas informações ” a fim de influenciar as opiniões dos eleitores e, em última análise, o resultado do escrutínio. O governo federal criou uma equipa multidisciplinar para impedir tentativas de interferência no pleito.