Lisboa, 18 nov (Lusa) – O presidente do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), José Almaça, reconheceu hoje que houve falhas de articulação com o Banco de Portugal (BdP) em torno do processo que levou a Tranquilidade a passar para a esfera do Novo Banco.
“Em relação às falhas de articulação com a garantia, [a responsabilidade] não foi minha”, afirmou o responsável na sua audição na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.
Em causa está a utilização da Tranquilidade como garantia numa provisão feita para um crédito concedido pelo Espírito Santo Financial Group (ESFG), que detinha a seguradora, ao BES, numa operação em que a Tranquilidade foi avaliada em 700 milhões de euros pela auditora PwC, no início de 2014.
