Lisboa, 21 jan (Lusa) – A ex-diretora do BES e ex-secretária de Estado Rita Barosa afirma que as cartas de conforto passadas por Ricardo Salgado a dois investidores venezuelanos no verão de 2014 foram “uma imprudência”, ideia transmitida ao antigo presidente do BES.
“Manifestei que as cartas seriam uma imprudência, não fazia sentido o banco assinar as cartas e isso foi transmitido ao presidente [Salgado]”, sublinhou Barosa, que está a ser ouvida esta tarde na comissão de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES).
O ex-administrador do BES Rui Silveira havia assegurado no final de dezembro no parlamento que os administradores do banco não conheciam as cartas de conforto passadas por Ricardo Salgado a dois investidores institucionais venezuelanos, no valor de 267,2 milhões de euros.