Lisboa, 05 abr (Lusa) – O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, apontou hoje o dedo à arquitetura europeia relativa ao sistema financeiro, criticando a descoordenação entre entidades e a falta de escrutínio público sobre as decisões que são tomadas.
“A experiência adquirida com o caso Banif suscitou uma série de questões e preocupações que tenho vindo a transmitir às autoridades europeias e nacionais”, lançou o responsável durante a sua audição na comissão parlamentar de inquérito ao Banif.
“No atual quadro institucional europeu em que temos uma União Bancária incompleta, existe uma assimetria entre quem tem poder de decisão sobre uma instituição bancária e quem tem a responsabilidade pela estabilidade financeira”, assinalou.