Lisboa, 05 abr (Lusa) – O governador do Banco de Portugal (BdP) declarou hoje que a auditoria forense recebida pelo banco central em 2014 sobre o Banif deu origem a processos de contraordenação, mas não foram comunicados “indícios de práticas criminais”.
“Não foram comunicados ao Ministério Público indícios de práticas criminais”, sublinhou Carlos Costa, que falava no parlamento, na comissão de inquérito sobre o Banif.
A auditoria em questão – elaborada pela Deloitte – falava em irregularidades nas operações feitas entre empresas ligadas ao Banif e “deu origem a processos de contraordenação”, alguns ainda em curso, mas não houve comunicações ao Ministério Pública sobre eventuais atos criminosos.