
Tóquio, 13 jan (Lusa) — O herdeiro do grupo Samsung, Lee Jae-yong, declarou que a Presidente sul-coreana pressionou a sua empresa para que doasse dinheiro a fundações ligadas ao escândalo de corrupção que abalou o país, informou hoje o Ministério Público.
A afirmação de Lee aconteceu durante um interrogatório de 22 horas a que foi submetido por um grupo de investigadores encarregues do caso, e pode resultar em consequências penais, segundo explicou um representante do ministério sul-coreano à agência Yonhap.
“Tendo em conta outros precedentes, incluindo o suborno que aconteceu sob pressão, o doador seria castigado”, disse o funcionário, acrescentando que em todo o caso a pressão alegadamente exercida pela Presidente Park Geun-hye pode constituir um “fator atenuante”.