

Stephen Harper diz que a sua longa campanha eleitoral não irá inviabilizar a candidatura do Canadá para participar de uma zona de comércio global que ele prevê será a principal rede comercial da região da Ásia-Pacífico.
O primeiro-ministro disse que as negociações da Parceria Trans-Pacífico, que não conseguiram chegar a um acordo na semana passada, estão ainda em curso, e o Canadá permanece na mesa, não obstante a dissolução do Parlamento.
As autoridades da Nova Zelândia afirmaram à Canadian Press na semana passada que as negociações provavelmente não iriam esperar até depois da campanha – um sentimento ecoado por John Key, homólogo de Harper da Nova Zelândia, em notícias dos meios de comunicação na segunda-feira.
Falando em Laval, Quebec, no primeiro dia da campanha eleitoral de 2015, Harper disse que os negociadores continuarão a defender os interesses canadianos, nomeadamente do sistema de gestão de abastecimento do país, que protege os produtores de leite.
O comércio mundial é uma pedra angular da abordagem económica do partido Conservador: Harper recorda que o Canadá tinha apenas cinco parceiros comerciais quando os Conservadores chegaram ao poder em 2006, e agora concluiu as negociações comerciais com cerca de 44 países.
Responsáveis dizem que as negociações da semana passada no Havai estiveram perto de chegar a um acordo, com o Canadá a oferecer-se para permitir mais importações de produtos lácteos, mas as ofertas ficaram aquém do que a Nova Zelândia e a Austrália estavam a pedir.
Fonte: Canadian Press
